
Do sonho de uns
ao orgulho de tantos
A Adega
Do sonho de uns ao orgulho de tantos

Nascia, fruto da ambição comum de um grupo de viticultores, a Adega Cooperativa Regional de Monção. Não espanta que numa região de gentes conhecidas pelo seu carácter resiliente e pela sua enorme capacidade de superação, nascesse uma ideia assim. Todos sabiam do privilégio natural que envolvia as uvas que eram matéria-prima de vinhos tão preciosos. A qualidade era inegável. Faltava, porém, uma valorização que otimizasse a produção e levasse a boa nova a todos os cantos.
Era desejável que houvesse uma estratégia conjunta. Com a formação da Adega de Monção, ela passa a existir. As décadas de história que se seguem são prova de que a ambição é só o motor das conquistas.
Se as primeiras décadas foram de consolidação do projeto de valorização e promoção dos vinhos de Monção, entre 1986 e 2004, assistiu-se a uma modernização do processo de produção.
As condições de receção das uvas, assim como a capacidade de armazenamento, foram expandidas. Os processos de vinificação e engarrafamento foram apurados para que os vinhos encontrassem o contexto perfeito para serem preservados e entregues no seu estado mais desenvolvido.


Contudo, o grande trunfo da Adega de Monção é a dimensão humana que preenche os seus produtos. São 1720 produtores associados que, pela ligação íntima à vinha, detêm um conhecimento quase umbilical das castas que dominam os vinhos.
A persistente dedicação à vinha e o aprimoramento constante do processo de produção permitem uma presença, com especial distinção, num dos sectores mais competitivos da economia nacional. Além disso, a Adega de Monção assume um papel muito relevante na dinamização socio-económica da região de Monção e Melgaço, promovendo o emprego direto e indirecto de centenas e centenas de pessoas. A Adega de Monção é casa para quem faz da uva o seu sustento, hobby ou legado familiar.
Cronologia
A nossa história

1958
Nasce a Adega de Monção
O sonho imaginado por 25 viticultores.
1962
Primeira Vindima
A primeira produção comum contou com 66 produtores.


1967
Ampliação das instalações
O projeto começa a crescer para se tornar um símbolo da região.
1974
Lançamento da marca Muralhas
Nasce o vinho icónico que havia de marcar a mesa dos portugueses.


1983
Lançamento da marca Deu-La-Deu
Surge a marca que consolida, em definitivo, os vinhos Adega de Monção no contexto vinícola nacional.
1997
Cooperativa do ano
A distinção foi atribuída pela Revista de Vinhos e repetida no ano de 2007.


1998
PME Excelência desde 1998
A premiação, pelo IAPMEI, ocorreu, pela primeira vez, neste ano e, desde então, tem sido renovada consecutivamente.
1999
Construção do Polo de Melgaço
Mais um sinal da importância regional da Adega de Monção.


2004
Modernização da sede
O berço da produção ganha uma configuração mais adequada à projeção nacional e internacional.
2005
Criação do Espaço Histórico e Cultural da Adega de Monção


2006
Nova linha de engarrafamento
Um importante marco na modernização do processo de vinificação.
2015
Criação da Unidade de Logística da Adega de Monção


2017
Início da transição energética da Adega de Monção
A instalação de painéis fotovoltaicos e a adoção de medidas mais sustentáveis e amigas do ambiente.
2018
Criação da nova loja da Adega de Monção
Nasce mais uma importante janela para o melhor que fazemos: os nossos vinhos.


2021
Nova Imagem
Deu-La-Deu Martins, figura mítica da região, passa a ser o rosto da Adega de Monção. Uma homenagem às mulheres da terra que, na vinha ou na Adega, têm um contributo fundamental para a construção do carácter forte destes vinhos.
A Adega
Deu-La-Deu Martins, um exemplo de coragem
A Adega de Monção, como tão bem ilustra a sua história, vive intimamente ligada ao espírito das gentes da sua terra. Por eles criada e mantida mas, acima de tudo, por eles inspirada.
Não haverá exemplo maior da identidade das gentes de Monção do que Deu-La-Deu Martins, figura heróica que, com muito orgulho, é o rosto da marca e está presente nas garrafas aqui preparadas.


Durante as guerras fernandinas, que opuseram Portugal a Castela, Monção, cidade importante na disputa territorial entre os dois reinos, foi alvo de um cerco que demorou longas e pesarosas semanas.
O alimento escasseava e o inimigo espreitava a hipótese da conquista. Foi então que uma mulher valente, de espírito corajoso, mandou recolher a pouca farinha e cozinhar o máximo de pães que se conseguisse. Com os pães já cozidos, subiu a muralha e atirou-os ao inimigo.
Os castelhanos, incrédulos com a aparente abundância dos portugueses, retiraram-se e concederam derrota. O arrojo de Deu-La-Deu Martins é a prova maior da astúcia e bravura que está no sangue de Monção. É esse espírito bravo que se ergue em cada garrafa destes vinhos.
A adega
Números que nos fazem
quilos de produção de uva
quilos de capacidade diária de receção de uvas
litros de capacidade de armazenamento de vinhos